setembro 09, 2015

The one about deciding to be bold

Hello!

Tomar caminhos que me exponham às pessoas é a coisa mais improvável na minha vida. Demasiado introvertida, me inserir à sociedade e colocar a cara lá pra todo mundo ver é tão difícil que prefiro continuar bem escondidinha. Mas ai temos um problema. 

Passei um bom tempo atrás das cortinas, super de boas, 'tava até achando que o papel de staff me servia muito bem, obrigada. Algo em mim sabia que não poderia continuar assim por muito tempo, mas estava tão confortável que me sentia segura demais para abrir o campo de visão. Quando tudo deu errado e eu desmoronei, naturalmente.

Perder as bases de segurança da minha vida foi (está sendo) muito mindfuck. Tô tão perdida que só não fico em posição fetal chupando o dedo todos os dias por causa da gata e do boy. Faço tantas perguntas a mim mesma e sequer sei responder. "Como diabos você escolheu isso pra sua vida se você não quer x, y e z que vêm junto?" Tá uma confusão só aqui dentro, viu?


Eis que o que mais venho me indagando é - "O que eu verdadeiramente quero fazer da minha vida?"

Bom, quero conhecer lugares bonitos. Quero ter experiências interessantes. Quero um pouco luxo (sim, quero mesmo, desculpa, mas eu quero, não importa se é fútil, só quero). Quero salvar gatinhos, baleias, lóris, pandas, cães, etc. das nonsense humanas. Quero escrever. E quero ser grande. 

(Parágrafo do "quero" 'cabou, calma)

Mas o que posso ~fazer da minha vida~ para conseguir tudo isso? Trabalhar, obviamente. Com o que? Escolhi aos 9 anos de idade ser jornalista. Estudo Jornalismo na UFPB. Trabalhei na área por três anos. E quanto mais perto fico, mas distante me sinto. Socorrrrr que confusão.

E ser blogueira?

Ta'i uma profissão difícil. Muito difícil mesmo, pois é tudo com você. A administração, o marketing a publicidade, o design, o conteúdo e a perseverança. É responsabilidade e compromisso gigantesco. Maaaaas, tirando minha timidez e preguiça, é a coisa que mais combina comigo e com meu futuro diploma, já que a paixão por impressos não vai fazê-los reviverem nessa era digital. 

Então o problema finalmente aparece: como perder o medo e a insegurança de mostrar minha cara ao mundo? 

Você sabe? Me conta ai, vai! A única coisa que eu sei é que agora resolvi tentar de novo. Só espero não correr pra trás da cortina mais uma vez, pois sair dela é sempre um processo muito lento que me deixa para trás. E tempo é vida. E falando nela, stick around para saber mais sobre a minha e, sei lá, quem sabe, ela pode ser útil ;)

Xx

4 comentários:

  1. então, Nayla, venho acompanhando seu blog desde que vc começou a escrever sobre a sua experiência com o intercâmbio (há bem pouco tempo, off course). Ser adulto é um processo complicado. Vc não escolhe nada bom que não venha com algo ruim associado, e os sacrifícios são questões sempre constantes. Por exemplo, hj estou fazendo uma viagem, mas vou me lascar pra pagar, mas sei que vou trabalhar mais pra poder fazer outra que ja estou planejando. O importante é sempre o foco. Imaginar o que vc mais gosta de fazer e o que vc se ve fazendo em muitos anos, e correr atras dessa imagem. E cada sonho que vc realiza é a certeza que o caminho é certo. Claro que vc vai precisar fazer reajustes, vai ter que deixar algumas coisas, absorver outras, mas o que eu nunca, nunca mesmo deixo de fazer é sempre lembrar dos meus sonhos e como os venho realizando desde então. É o que tenho pra te dizer sobre isso hoje. Ah, e vc escreve de uma maneira que me deixa esperando o proximo post!
    Bju

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    1. Obrigada por acompanhar, Mariane! Tenho acompanhado suas fotos da viagem também, sonhando em visitar os mesmos lugares algum dia.

      "o que vc se ve fazendo em muitos anos, e correr atras dessa imagem." Pensei muito nessa frase, pois é isso que estou, de certa forma, buscando novamente. Tinha em mente e estava trabalhando para isso, mas me perdi. Acho que foi meio que um detour. Espero estar indo no caminho certo de novo.

      Beijos!!

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